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               AUTORIDADE

              LIDERANÇA  COM  ESPÍRITO DE SERVO

A autoridade é uma responsabilidade a ser assumida com humildade e não um direito a ser exigido com orgulho.Como defenida nas Escrituras, é a primeira atribuição do marido durante o ato da criação, como parte da perfeição antes da queda. O homem foi criado primeiro, e a mulher foi criada para ser sua auxiliadora, de forma que ele não estaria sozinho em seu domínio sobre o mundo. Ela sempre foi parte do plano de Deus para ser companheira do homem, dando continuidade ás gerações e fazendo o trabalho dado por Deus. Isso é verificado mais tarde, quando Adão é responsabilizado pela desobediência á ordem dada pelo próprio Deus, com relação ao fruto proibido. Eva somente soube dessa ordem por meio de seu marido. 

Mais tarde, o apóstolo Paulo esclareceu de que forma a liderança foi estabelecida, quando reiterou a ordem da criação e declarou que a mulher foi criada para o homem e não vice-versa.

Paulo não apelou para a maldição que sobreveio sobre o homem nem para a queda a fim de justificar a liderança do homem; em vez disso, apelou para o ato e o propósito da criação da mulher antes da queda.

O casamento foi planejado por Deus, antes que houvesse qualquer atividade criadora, para ser um retrato do relacionamento dele com seu povo e o padrão de relacionamento entre Cristo e a Igreja.

A queda introduziu o pecado, distorcendo o relacionamento entre marido e esposa: a amorosa liderança servil foi substituída por tirania e ambiçãopelo poder ou por indiferença e má vontade em oferecer liderança espiritual.

Na liderança bíblica, o marido recebe a atribuição de ser o primeiro responsável pela busca da semelhança com Cristo, de servir e de liderar o lar. Da esposa espera-se que retribua  a liderança do marido com honra e afirmação. É necessário haver equilíbrio entre liderança e atitude de serviço. Nosso Senhor é o padrão para tal tipo de liderança. 

A liderança não deveria meramente indicar quem faz  o quê, mas sim ser ponto de partida para se atingirem os objetivos de uma família de maneira ordenada. O marido não é Cristo; no entanto, deve encorajar sua esposa  num companheirismo que glorifique a Deus. Com uma liderança amorosa , o marido humilha-se para suprir as necessidades da esposa, amando, sustentando e cuidando dela como de um tesouro.

 

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                   MASCULINIDADE

            A NATUREZA DO HOMEM

Deus disse: Façamos o homem à nossa imágem, conforme a nossa semelhança; tenha ele  domínio. Deus estava definindo o que é masculinidade ao criar Adão e ao indicar seu papel, colocando-o no jardim para cultivá-lo e para dar nome aos animais. De fato, por meio das Escrituras, podemos ver delineado na vida dos homens o que parece ser imperativo para a liderança e responsabilidade masculinas.

Deus capacitou o homem com grandes qualidades para uma liderança responsável. Isso pode ser positivamente canalizado na Igreja, na qual todos estão em posição de ensinar, de liderar por seu exemplo moral e de apoiar causas nobres. A força masculina, quando santificada, pode ser usada de maneira positiva, como na vida dos grandes homens que Deus levantou como líderes. Abraão mostrou características dessa "aventura" com Deus ao dar passos de fé como nenhum homem antes. Percebemosvisão em Moisés e fidelidade em Josué, mesmo quando em minoria. Davi demonstrou coragem ao lutar contra inimigos incríveis, e Neemias teve iniciativa como construtor, organizando para reconstruir os muros e a cidade. Por outro lado, temos um homem como Nabucodonosor, que usou seu poder para destruição e crueldade na guerra.

Deus equilibrou de maneira maravilhosa essa imágem de homem dominante, de força e de poder com o exemplo do Senhor Jesus, que foi movidopor compaixão, pelo amor ás crianças, pelo choro na morte de seu amigo e que deu sua vida para que outros pudessem viver. O "homem íntegro" encontra seu paralelo na "mulher forte". 

 

 

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Deus identifica-se como o "ajudador"de Israel. A palavra não implica inferioridade. Descreve uma função mais do que digna. Ninguém perde valor ao assumir com humildade o papel de auxiliador. Como auxiliadora do homem, a mulher torna-se  espiritualmente sua parceira na pesada tarefa de obediência a Deus e domínio sobre a Terra.

Ela também recebeu papel importante na multiplicação das gerações. A mulher, como amiga mais próxima do homem, deveria proporcionar-lhe companheirismo e conforto.

Ninguém poderia encorajá-lo e inspirá-lo mais do que ela, que foi criada para esse fim. A frase "auxiliadora que lhe fosse idônea" "correspondente ao que está à sua frente" ocorre apenas aquí e no versículo 20, do capítulo 2 de Gênesis; enfatizando a correspondência entre o homem e a mulher.

Designada para ser a perfeita contraparte do homem, a mulher não era nem superior, nem inferior, mas equivalente e igual ao homem em sua pessoalidade, enquanto diferente e única em sua função.

Homem e mulher foram criados à imágem de Deus. A diferença está em que o homem foi formado do pó da terra, e a mulher, a partir do homem.Ela tem a mesma carne , e sangue e, como "imágem de Deus", assim como o homem.Pelo ato da criação em si, ela está inseparávelmente ligada ao homem. A unidade da raça está assegurada, o valor e a dignidade da mulher estão afirmados,

o fundamento do casamento cristão está estabelecido de maneira memorável.

A mulher não é uma idéia tardia . O homem foi planejado e criado física , emocional, social e espiritualmente já com a criação da mulher também planejada e assegurada.De fato, Deus disse que não era bom que o homem estivesse só; ele precisava da mulher, Deus formou o homem do pó da terra, mas fez a mulher da costela do homem.

Deus utilizou Adão para expressar a singularidade da mulher num jogo de palavras. Mesmo a linguagem em si reflete a unidade que Deus planejou existir entre o homem e a mulher, a expressão: "Ossos dos meus ossos e carne da minha carne" ocorre em outras passagens do Antigo Testamento, como indicação de relacionamento sanguínio. Apesar do fato de Adão ter dado nome a Eva, isso não implica que tivesse uma posição superior à dela, na cultura oriental e até hoje,

o ato de dar nomes é bastante significativo e, em muitos casos , implica autoridade e responsabilidade.Note , por exemplo, o ato de nomear os animais, a mudança do nome de José por Faraó, o novo nome de Matanias dado por Nabucodonosor e também a mudança de nome de Daniel e seus amigos pelo eunuco de Nabucodonosor.

O nome da mulher é um reconhecimento de sua origem, da mesma forma que o nome de Adão aponta para o pó da terra como sua origem na criação. 

Criação da mulher

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  O PLANO DE DEUS PARA O CASAMENTO

O plano de Deus para o casamento é apresentado em Gênesis, repetido nos Evangelhos de Mateus e nas Epístolas de Efésios.

O casamento é perfeito quando estabelece o compromisso de um homem com uma mulher por toda a vida.

Deus nunca pretendeu que o homem ficasse sozinho. O osso do qual a mulher foi criada, foi retirado  do próprio homem e depois apresentada a ele a fim de complementá-lo. Deus criou o homem e a mulher  á sua imágem, outro ser  que apenas  com necessidades físicas e emocionais que apenas outro ser humano pode preencher. Não havia pais presentes no Éden, mais Deus proseguiu com seu plano de unidade no casamento. Os dois deviam "deixar" os pais e "unir-se", a fim de se tornarem um. Devem estar dispostos a abandonar tudo o que pertence a antigos compromissos, estilos de vida com objetivos individuais e unir-se um ao outro. Essa "união" refere-se a um laço forte e duradouro que os mantém ligados por um compromisso incondicional de amor e de aceitação, resultando numa unidade, uma combinação muito mais forte do que a força que cada um possuía separadamente antes.

Nenhuma outra relação humana, nem mesmo a de pais e filhos, é superada pelo laço entre marido e mulher. O casamento é um compromisso de aliança, um voto feito a Deus e ao companheiro, não apenas de amor, mas também fidelidade, que deve durar a vida toda num relacionamento de exclusividade.

O casamento é um milagre de três faces. É um milagre biológico, em que duas pessoas realmente se tornam uma só carne; é um milagre social, por meio do qual duas famílias são enxertadas uma na outra; é um milagre espiritual, no qual a relação do casal é uma figura da união de Cristo e sua noiva, a Igreja. De maneira clara, Deus planejou que transparência e abertura fossem parte do relacionamento no casamento, vulnerabilidade sem inibição.  (Efésios 5.31) ; ( Gênesis 2.18-25 ).

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REJEIÇÃO DO PLANO DE DEUS 

 

 QUEDA

 

 

As sentenças recebidas pelo homem e pela mulher na hora da queda afetaram não só relacionamento entre eles, mas também sua relação com Deus e com a natureza.

O julgamento que se seguiu não está necessariamente ligado á natureza do pecado cometido. O pecado e suas conseqüências trágicas e de longo alcance não forçaram um cancelamento dos planos do Criador.

Como resultado da queda, sofrimento foi acrescentado ao nascimento de uma criança, tirania à liderança, rebelião à submissão e problemas ao trabalho, bem como a separação nos relacionamentos destinados á união.

A mulher tem particular interesse no juízo duplo proferido em Gênesis 3.16. A sentença para mulher foi "sofrimento na gravidez". A gravidêz , em si, não é uma condenação. Os filhos são herança e recompensa do SENHOR.

Ao dar à luz, a mulher tem a oportunidade de dar as mãos ao Criador na multplicação da humanidade. Imaginar uma gestão sem dificuldades é difícil, mas aparentemente esse era o plano original do Criador.

A segunda parte da sentença - "O teu desejo será para o teu marido, ele te governará" é descrito nas dolorosas consequências do pecado no relacionamento entre marido e mulher.

Tanto um , quanto outro escolheram ignorar os planos do Criador e fazer as coisas á sua maneira. Os papéis de complementaridade do homem e da mulher, que originariamente  funcionaram para produzir harmonia e unidade, seriam dalí em diante fonte de atritos.

O plano de Deus não mudou. No entanto, a mulher teria uma tendência pecaminosa a desrespeitar o papel de liderança do homem, e ele, em sua pecaminosidade, teria a tedência de abusar de sua autoridade e até de subjugar a mulher.

As mulheres e os homens cristãos aprendem princípios claros para conter efeitos do pecado e para relembrar sua igualdade de valor como pessoas, na complementariedade e no relacionamento harmonioso para o qual foram criados.

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Numa fúria invejosa, Caím matou seu irmão Abel. Deus amaldiçoou Caím, e o mandou embora. Temendo morrer também, Caím implorou proteção a Deus. O Senhor respondeu que qualquer pessoa que matasse Caím receberia a vingança do próprio Deus depois, colocou um "sinal" para proteger sua vida e declarou que a vida vem de Deus.

Deus proíbe a vingança pela morte e também deixa claro que a vida e a morte estão sujeitas a Ele. A vida é sagrada. Somente Deus é responsável pelo seu término.

A palavra "EUTANÁSIA" é defenida como o término da vida, a fim de se alcançar algo bom, como acabar com o sofrimento de alguém. A escolha escolha pode ser feita pelo indivíduo ou por outras pessoas. Outros conceitos estão envolvidos na questão, tais como "morrer com dignidade", "misericórdia na morte" ou até "morte seletiva".

A eutanásia é uma idéia muito ampla e pode ser ativa ou passiva. Pode envolver ações que produzem morte ou simplesmente interrupção de procedimentos que sustentam a vida. Mesmo que as medidas que prolongam a vida sejam extraordinárias e nobres para aqueles que as podem escolher e adotar, não ha nenhuma obrigação moral de prseguir seu curso.

Deus estabeleceu um processo natural para pôr fim a essa vida e começar a próxima. No entanto, em todos os casos, a eutanásia exige uma decisão humana para determinar a maneira e o momento da morte , por uma suposta boa causa. Os cristãos devem confiar sua mortalidade a Deus. A vida não nos pertence. A oportunidade de experimentar a vida é uma dádiva do nosso criador. A vida é como um bem confiado a seus mordomos.

Deus sempre permanece como o dono da vida; nunca poderemos fazer o que queremos com ela. O momento da morte é escolha de Deus e não do indivíduo ou da sociedade. A vida tem muito valor para Deus, e mesmo a preservação do assassino Caím mereceu a proteção do Criador da vida.

MORTE NO MOMENTO MARCADO POR DEUS

 

"EUTANÁSIA"

 

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                                                AOS PÉS DE JESUS

                         Ensino teológico

Maria de Betânia destaca-se entre as primeiras mulheres da era cristã como alguém que buscou " estudar teologia" aos pés de Jesus. Lucas registrou, intencionalmente, que Maria se sentou aos pés de Jesus e ouviu suas palavras, numa época em que era fora dos padrões uma mulher ser ensinada, principalmente por um rabino respeitado. Quando Maria foi criticada, o próprio senhor Jesus a elogiou, dizendo que ela havia escolhido a " boa parte." 

A mulher não precisa se matricular em um seminário para sentar-se aos pés de Jesus e ouvir a sua palavra, mas a educação teológica formal , que proporciona estudo sistemático da natureza de Deus e do modo como Ele se relaciona conosco, pode ajudá-la a aperfeiçoar e ampliar seu ministério.

Quando o Senhor chama uma mulher para trabalhar na obra, ela deve dedicar-se ao seu treinamento como o mesmo afinco com que se dedicaria a qualquer outra vocação, pois não podemos oferecer ao ministério cristão menos do que dariámos a outra profissão. Quando nos esforçamos para alcançar integridade intelectual e excelência acadêmica, com o coração inteiramente dedicado ao Senhor, Deus é glorificado, e este é o objetivo principal do ensino telógico.

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